O crescimento na venda de imóveis rurais registrou 100% este ano. O perfil de compradores, que são majoritariamente investidores, é um dos responsáveis pelo avanço deste mercado.
Investimentos em imóveis sempre estiveram em alta, entretanto, a alta da taxa básica de juros (SELIC) e o custo alto do financiamento imobiliário adiaram o sonho de comprar ou investir em imóveis.
Por outro lado, o mercado de leilões é uma alternativa para comprador com melhor condição de pagamento por imóveis envolvidos em confusão judicial.
Em 2023, os juros altos impactaram as vendas de imóveis em leilões. Porém, o setor de imóveis rurais segue aquecido, disparando consideravelmente frente aos imóveis residenciais e comerciais.
Em matéria sobre o tema veiculada no Money Times, Marcelo Prata, CEO da plataforma de leilões Resale, destacou: “Pela medição que fazemos do mercado, identificamos essa retração de 30% em relação a 2022, no que diz respeito os leilões extrajudiciais, aqueles que acontecem para venda de imóveis das instituições financeiras”.
Porém, houve um crescimento de 100% na venda de imóveis rurais, em especial porque o perfil dos compradores, majoritariamente investidores, impacta o mercado de leilões.
“Há uma relação direta entre o interesse nesse tipo de ativo vis a vis à rentabilidade em produtos financeiros. Diante disso, com a taxa Selic média de 2,9% em 2020, vimos o volume de interessados no mercado de imóveis de leilão crescer 1.089%. E, 2021, com a Selic média de 4,9%, o crescimento foi de 9,2%”, comenta Marcelo.
Fonte: Money Times