Prêmio PI nas Escolas

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O prêmio PI nas Escolas traz como uma das propostas a valorização do profissional da educação que se dedica a ações que trabalham o desenvolvimento e inovação da propriedade intelectual em atividades curriculares e extracurriculares, se estendendo tanto à rede pública como particular, em todo o Brasil.

Na mesma linha, o INPI – com todo o interesse que possui frente às novidades e desenvolvimento da propriedade intelectual no país – traz como essência do projeto o intuito de tornar a matéria mais rotineira aos alunos e familiares, abrindo espaço para criações, inovações e principalmente para a familiaridade da matéria – ainda que de forma mais superficial, porém, de modo que inspire os alunos, professores e entes familiares.

Os participantes podem concorrer em cinco categorias: Criatividade, Cidadania (quesito cultural), Tecnologia, Planeta (sustentabilidade e incentivo a patentes verdes) e Negócios.

Como forma de prestar um mínimo suporte às escolas participantes, os interessados podem agendar sessões de mentorias com profissionais voluntários do projeto e tirar as dúvidas dos professores e gestores escolares a respeito da iniciativa e das regras da premiação. O valor total do prêmio distribuído estima-se que deve chegar a aproximadamente R$124.554,26 mil.

Nota-se ser enriquecedor em todos os sentidos esse projeto, pois abre margem para a criatividade dos jovens estudantes de forma que é possível a exploração de ideias inovadoras, algo que mostra-se ser benéfico e muito necessário neste momento – trazer ainda mais inovação à propriedade intelectual.

Outro ponto importante para frisar é a saudável competitividade entre as escolas, professores, gestores, alunos e seus respectivos familiares, e há de se ressaltar que o entrosamento interescolar é benéfico a todos.

Podemos destacar também o lado do despertar nos alunos a inter-relação entre as matérias curriculares, permitindo que alguns tomem mais apreço por ciências, ou então a descoberta do próprio aluno quanto à facilidade em pensar diferente, contribuir com ideias para execução de um novo projeto. Inclusive, a espera é que patentes verdes e tecnologia sejam duas vertentes líderes em projetos, uma vez que coincidem com o momento em que todos nós vivemos, além de estarem inseridas principalmente em pautas sociais.

Crédito: divulgação

Não menos importante, um ponto fundamental é a grande novidade de se poder levar a propriedade intelectual para as escolas e estimular o contato dos alunos desde cedo com a matéria. Incentivos como esse são cruciais para o aprendizado “fora do óbvio” e fora da rotina do aluno. Assuntos novos são sempre bem recebidos pelas gerações atuais que tem como foco a inovação. Além de que, sabemos que muito pouco se fala em PI e com certeza levar esse tipo de conhecimento e essa possibilidade de explorar um assunto novo é enriquecedor para quem está dentro do projeto e para quem não está diretamente envolvido no projeto, mas aprende de fora – como o caso dos familiares.

Por fim, é necessário reconhecer que o projeto viabiliza até incentivos internos nas próprias escolas, como destinar o prêmio a inovações e convidar professores e profissionais da área da propriedade intelectual para ministrar e orientar professores e alunos, tornando a disputa a cada ano dotada de mais expertise, trazendo cada vez mais conhecimento a quem participa e benefícios a sociedade como um todo.

Débora Moura de Mattos, advogada do setor de Propriedade Intelectual da SiqueiraCastro